Hoje dia 29 de outubro de 2012 procurei ajuda de uma
psicóloga. Eu e Pedro Lucas.Essa atitude tomada foi após não poder lutar sozinha
contra os meus medos minhas angústias e por não estar podendo entender a devida
causa desses sentimentos que tanto vem me atormentando. Pedro Lucas está comigo
nessa caminhada porque foi detectado bruxismo e segundo o odonto é derivado de
problemas familiares. E acredito que sim pois o mesmo vem demonstrando
esquecimento,tropeço nas palavras e muita insegurança.Vamos seguir juntos à
procura de dias melhores.
Hoje
dia 6 de setembro de 2013
Lendo
a frase “ser mãe é padecer no paraíso” me pergunto: ela é verdadeira até que
instancia?
Às
vezes me confundo com sentimentos maternais entre filhos e mães. Os filhos
precisam da ajuda da mãe até quando? E essa ajuda não tem que ser mútua? Por
que mútua? Chega a um determinado período da vida que essa mãe que tanto
sacrificou em nome do amor necessita muito mais dos filhos do que eles dela. O
que mais dói nessa mulher chamada de mãe é que já não se sente mais mãe e sim
uma empregada do lar – Ela lava e passa. Ela cozinha, Ela passa a ser babá dos
netos por amor, claro! Mas nem por isso deve ser explorada. Até que é
gratificante quando é vista, cuidada e amada como um dia ela amou, melhor
dizendo ama. Sei que muitas mulheres mães passam por essa escravidão em nome do
amor às vezes só doado sem receber um gesto de carinho, respeito apoio e
preocupação. Não sei se cai bem a palavra “troca” aqui. Refiro-me ao respeito
às regras domésticas, como:
-desorganizar-
o que está organizado
-não
tirar a toalha molhada
-lavar
o prato que sujou
-não
jogar a meias, roupas, sapatos qualquer lugar da casa.
E
essa mãe intitulada rainha do lar já não é mais aquela jovem mulher saudável,
ela já é uma senhora cheia de dores. Mas continua executando as atividades
domésticas que a ela foi impostas.
Seu
sorriso já não o mesmo, sua esperança de dias melhores são remotos, seus sonhos
dos retornos parecem remotos, ela espera no seu cantinho gestos e palavras de
carinho e compreensão. Ela que tanto acalentou nas noites frias e febris. Ela
que contribuiu com as cicatrizações das feridas do corpo e da alma. Ela que
dedicou tanto carinho e amor, agora os turbilhões de acúmulos dos retornos vão
se morrendo no espaço e no tempo. Ela está cansada e pensa em dá um basta. Mas
qual o caminho já tão trilhado ir? Existem mais estradas? Quais?
Que
fique explicito também que a intenção não é generalizar existe mães que
não são rainhas e sim bruxas más e que trocam o trono por qualquer
orgasmo sem se importar com as feridas causadas aos filhos.
Continuação
.......
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