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sábado, 13 de junho de 2015

Diário - uns pedacinhos




Hoje dia 29 de outubro de 2012 procurei ajuda de uma psicóloga. Eu e Pedro Lucas.Essa atitude tomada foi após não poder lutar sozinha contra os meus medos minhas angústias e por não estar podendo entender a devida causa desses sentimentos que tanto vem me atormentando. Pedro Lucas está comigo nessa caminhada porque foi detectado bruxismo e segundo o odonto é derivado de problemas familiares. E acredito que sim pois o mesmo vem demonstrando esquecimento,tropeço nas palavras e muita insegurança.Vamos seguir juntos à procura de dias melhores.






Hoje dia  6 de setembro de 2013

Lendo a frase “ser mãe é padecer no paraíso” me pergunto: ela é verdadeira até que instancia?
Às vezes me confundo com sentimentos maternais entre filhos e mães. Os filhos precisam da ajuda da mãe até quando? E essa ajuda não tem que ser mútua? Por que mútua? Chega a um determinado período da vida que essa mãe que tanto sacrificou em nome do amor necessita muito mais dos filhos do que eles dela. O que mais dói nessa mulher chamada de mãe é que já não se sente mais mãe e sim uma empregada do lar – Ela lava e passa. Ela cozinha, Ela passa a ser babá dos netos por amor, claro! Mas nem por isso deve ser explorada. Até que é gratificante quando é vista, cuidada e amada como um dia ela amou, melhor dizendo ama. Sei que muitas mulheres mães passam por essa escravidão em nome do amor às vezes só doado sem receber um gesto de carinho, respeito apoio e preocupação. Não sei se cai bem a palavra “troca” aqui. Refiro-me ao respeito às regras domésticas, como:
-desorganizar- o que está organizado
-não tirar a toalha molhada
-lavar o prato que sujou
-não jogar a meias, roupas, sapatos qualquer lugar da casa.
E essa mãe intitulada rainha do lar já não é mais aquela jovem mulher saudável, ela já é uma senhora cheia de dores. Mas continua executando as atividades domésticas que a ela foi impostas. 
Seu sorriso já não o mesmo, sua esperança de dias melhores são remotos, seus sonhos dos retornos parecem remotos, ela espera no seu cantinho gestos e palavras de carinho e compreensão. Ela que tanto acalentou nas noites frias e febris. Ela que contribuiu com as cicatrizações das feridas do corpo e da alma. Ela que dedicou tanto carinho e amor, agora os turbilhões de acúmulos dos retornos vão se morrendo no espaço e no tempo. Ela está cansada e pensa em dá um basta. Mas qual o caminho já tão trilhado ir? Existem mais estradas? Quais?
Que fique explicito também que a intenção não é generalizar existe mães que  não são rainhas e sim bruxas más e que trocam o trono por qualquer orgasmo sem se importar com as feridas causadas aos filhos.
Continuação .......

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