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sábado, 13 de junho de 2015

Nem o Papa mencionou



Assistir todo o roteiro da chegada do Papa Francisco ao Brasil e confesso que tive uma enorme vontade de poder lhe falar e lhe pedi que encarecidamente incluísse nas suas orações e pregações dirigida ao povo que ouvia a tudo com fé, respeito e admiração,  um olhar às criancinhas que a todos os dias são estupradas no Brasil e acredito que no mundo. Um assunto que a meu ver é um dos mais dolorosos de saber que existe de fato e com freqüência. E esse desabafo foi baseado no que vi postado nas redes sociais- a imagem de uma criancinha sendo estuprada. Ali estarrecida sem querer acreditar comecei a chorar, as pernas tremerem,as vistas embaçarem, mas mesmo assim compartilhei na esperança de que chegasse a polícia. A imagem sumiu da rede. Sentir-me tão minúscula, covarde. Minha fé em Deus fraquejou, cheguei a duvidar da sua existência ao relembrar o que sempre ouvia nas igrejas sobre o que Jesus dizia “Vinde a mim às criancinhas” Será que já não está na hora de todas as igrejas, escolas, faculdades e outras entidades através das falas de seus pastores, gestores, reitores, professores e padres começarem a desenvolver um discurso para fazer valer o que dizia Jesus nas suas andanças sobre as crianças? Levar a palavra de comoção e encorajamento a todas as classes em relação a esse tema? Já ouvir em igrejas pedidos a Deus de todos os tipos, até para proteger governantes, menos esse que a meu ver é comparado com o sofrimento de Cristo. E Cristo ainda teve platéia para ser ouvido e as crianças violentadas sofrem a sua maior clausura, o silêncio. O seu medo é maior. È silencioso porque os seus responsáveis, os seus pais, suas mães, seus professores não as ouvem, não as observam, e o pior, não acreditam nos seus malfeitores, muitos deles pais, tios, irmãos etc. Isso dói e amedronta até adultos, imaginam os inocentes!

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